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domingo, 13 de novembro de 2011

os empiristas - positivistas (filosofia)

Os empiristas – positivistas

S
é
P
o
gato
é
Preto

substantivos

Adjetivo

substância
<-
inerência
acidente
A crítica dos positivistas ao realista se baseia na ideia de que o realismo não é mais nada que um erro lógico. Para ilustrar considere-se a frase: “O gato é preto”, em que, para os realistas, o substantivo corresponde, na esfera da realidade, à substância; o adjetivo, os acidentes; e a predicação, a inerência. Por isso, segundo Aristóteles, a nossa linguagem diz o que é a realidade (e Platão possui, em suma, o mesmo conceito).



                Segundo a forma profunda, diz-se “algum gato é preto”; assim, existe um x e x é gato, e x é preto. Logo, x é um substantivo, uma substância, e gato é um adjetivo, um acidente. Segundo B. Roussel não existe substância, o que existe é só um conjunto de acidente.
Empiristas – Teoria minimalista
A realidade nada mais é do que a reunião de acidentes. Se a realidade se resume ao que é empírico e o resto é construção teórica, como fica o conhecimento da realidade?
Com os céticos, no final das contas, nosso sentido não é suficiente para determinar a realidade.
O teórico que é a base dos empiristas é David Hume, “considerações sobre o entendimento humano (prefácio)”. Ele se confrontou com o problema da impressão sensual de cada um ser única e diferente, na qual se indaga qual a impressão é a correta. Cada um possui ações e situações próprias (idiossincrasia). Um só observados não pode afirmar que as afirmações de uma realidade são verdadeiras. O critério da verdade se dá pela afirmação de vários observadores; a observação de um indivíduo pode ser contrastada por outro observador.
Segundo sua teoria, cria-se um habito com a consolidação de todas as observações de um fenômeno em circunstâncias diferentes. Essa torna-se a contrariedade da idiossincrasia. O conhecimento de um fenômeno é a consolidação do hábito. O fenômeno é o efeito, e para todo efeito deve existir uma causa, a qual construímos em nosso psicológico para que o mundo faça sentido. Sempre geraremos causas para todos os efeitos, mesmo que o efeito não tenha uma causa (nem sempre o que é afirmado constitui uma causa para o determinado efeito).
Os diversos hábitos consolidados geram o senso comum, que não é universal, mas de uma comunidade. Toso senso comum se expressa por meio de máximas (onde a fumaça, há fogo). O conjunto de todo o discurso do senso comum gera um mito. Todo conhecimento que temos é um constructo de realidade.
Edward E. Pritchard: o sol nasce do mar e conforme passa o dia ele seca e, por isso, esquenta.
Mas os observadores não serão observadores comuns, mas os cientistas. Toda ciência nasce do senso comum, mas, quando nasce, ela se opões ao senso comum por dar uma explicação diferente, vazia, de fé. A ciência vem para corrigir o mito, o senso comum. 


A teoria da ciência se constrói por observadores, que não apenas observam, eles observam com um método.
A consolidação da observação do fato, de acordo com suas circunstâncias, resulta em uma hipótese. Assim, o conjunto de método gera uma hipótese, que deve ser racionalmente aceita e testada por experiência; que cria uma lei universal, que cria uma teoria.
Enquanto o resultado da ciência se dá por um método, a verificação pela observação de um indivíduo comum se dá por tentativa e erro.


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