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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Microeconomia + completo (economia política)

Microeconomia
É o ramo da ciência econômica voltado ao estudo do comportamento das unidades de consumo, das empresas e seus custos e produções e ao estudo da geração e preços dos diversos bens, serviços e fatores produtivos. Trata dos Preços, a renda e a quantidade produzida. Trata da oferta, da demanda, da formação de preços no mercado e das possibilidades sacrificadas (custos de oportunidade ou implícitos).
Distingue-se da macroeconomia porque se interessa com os estudos dos agregados, como a produção, consumo e a renda. A microeconomia, ao estabelecer princípios gerais, revela-se mais abstrata que a macroeconomia.
É conhecida também por Teoria dos preços, pois procura evidencia a formação dos preços dos bens e serviços e dos recursos produtivos.
Os modelos utilizados pela microeconomia são essencialmente de natureza dedutiva, daí ciência de natureza dedutiva e teórica. Daqui, são selecionadas as variáveis mais relevantes ao fenômeno sob análise, permitindo a manuseabilidade das complexidades desse mundo real. Assim, se obtém um modelo lógico, mediantes as deduções adequadas, de conclusões abstratas que são convenientemente interpretadas com argumentos adequados à realidade exterior.
Na microeconomia, como diz Koplin, são defrontadas constantes situações hipotéticas de causa e efeito (o que aconteceria se?).
Ela apresenta uma natureza estatística comparativa, ou seja, tendem a ser confrontadas duas ou mais posições de equilíbrio sem qualquer preocupação com o que possa ter ocorrido durante o período que demandou a passagem da situação inicial para a final. Como exemplo se tem a situação de lançamento de tributo, no qual se compara o período de equilíbrio antes da decisão de lançar o tributo e a posição de equilíbrio depois que esse tributo surtiu efeitos (quer seja negativo ou positivo); o tempo entre esses pontos são irrelevantes à microeconomia.
Outra característica, é o enquadramento dentro do ramo da economia positiva ou científica. Na qual é estudo da situação tal qual se apresenta, sem se posicionar favorável oi desfavorável à ela, inexistente de qualquer juízo de valor; de índole exclusivamente descritiva.
A microeconomia possui natureza estática, porque se analisa a realidade específica, tratando um período como estático.
Tal ciência constitui, também, fundamentalmente, em análise de equilíbrio parcial, que pressupõe a adoção de condição de coeteris paribus, expressão em latim que significa tudo o mais constante. Ou seja, hipótese segundo a qual todas as demais condições que possam influencias no relacionamento entre duas variáveis (funcionalmente dependentes) sejam constantes. O objetivo de tal é aproximar o modo de agir dos economistas com aquele dos profissionais que atuam no campo das ciências exatas.
Uma análise de equilíbrio parcial, diferentemente de uma análise de equilíbrio geral, pressupõe a abordagem de todas as situações econômias de forma isolada ou individual (setor específico de economia, não a sua globalidade); e possui tais vantagens:
                                  I.     Menor disponibilidade de tempo na análise de equilíbrio geral;
                                II.     É menos complexa;
                              III.     Aproxima os resultados globais que se esteja almejando;
                              IV.     Adequação e utilidade maios quanto mais frágeis forem as condições entre a situação particular sob o estudo e o restante da economia;
                                V.     Mais exequível.
E a partir disso, eu tenho um resultado puro e líquido, posso dar números às análises. A análise microeconômica básica, para poder analisar um mercado isoladamente, supõe todos os demais mercados constantes, ou seja, o mercado em estudo não afeta nem é afetado pelos demais. Essa condição serve também para verificarmos o efeito de variáveis isoladas
Não se confunde microeconomia com análise contábil, uma vez que, diferentemente da microeconomia, a análise contábil, faz análises dentro de um universo específico (infra-empresa).
É impossível analisar todas as variáveis, então devo criar um meio e buscar as variáveis mais importantes. Desse modo, cria situações e variáveis hipotéticas.
São agentes da microeconomia aqueles que “compram” e aqueles que “vendem”. Os consumidores são os agentes da demanda, os quais possuem intenção na busca pela satisfação de suas necessidades (intenção do mercado trabalha baseado na renda do mercado consumidor). E as empresas são os agentes da oferta, são aqueles que transformam a mão de obra. Trabalham com a tecnologia para avançar seu objetivo, o lucro; assim, a racionalidade produtiva em função do lucro.
TEORIA DOS PREÇOS = Consumidor (demanda) + Empresa (oferta).
                Em suma, a microeconomia “Examina a formação de preços e mercados específicos, ou seja, como consumidores e empresas interagem no mercado e como decidem os preços e a quantidade a satisfazer a ambos simultaneamente”.
Possui preços relativos e abstratos (absolutos), ou seja, são relativos porque dependem de uma referência e são aqueles preços que resultam da média de um apanhado de vários preços, divididos pela quantidade; já os abstratos/absolutos são aqueles preços do produto (da etiqueta).
Análise da demanda
            Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período, dada sua renda, seus gastos e o preço de mercado. Assim, representa um desejo, um plano. Representa o máximo a que o consumidor pode aspirar, dada sua renda e os preços no mercado.
                Desse modo, a curva de demanda indica quanto o consumidor pode adquirir (capacidade de Compra), dadas várias alternativas de preços de um bem ou serviço.
Variáveis:
à Preço do bem/serviço;
à Preço dos outros bens/serviços;
à Renda;
à Gostos, hábitos e preferências do consumidor.
Nesse sentido, a demanda representa a intenção de comprar. Ou seja, um fluxo por unidade de tempo; é um fluxo, porque está definida para determinado período de período. Para estudar a influência de cada fator sobre a procura é preciso fazer uma simplificação, que consistirá em considerar cada efeito, cada variável separadamente na condição coeteris paribus.
 As variações da demanda,  coeteris paribus,  dizem respeito ao deslocamento da curva da demanda, ou seja, demanda e função do preço
Escala de Procura
De acordo com a Escala de procura, quanto maior o preço, menor a quantidade demandada, é, desse modo, inversamente proporcional.
A relação entre a demanda e o preço dos outros bens, ou seja, se substitutos, acontece da seguinte forma: o aumento do preço de um bem aumenta e , consequentemente, também aumenta a demanda de seu bem substituto; mas se complementar, acontece da seguinte forma: o aumento do preço de um bem ocasiona a queda na demanda do bem complementar.
Já a relação entre a procura de um bem e a renda do consumido, acontece da seguinte forma: quando a renda cresce, a demanda do bem deve aumentar. O indivíduo, por ficar mais rico, deseja aumentar o padrão do consumo. No entanto, abarca exceções, no qual o indivíduo pode estar satisfeito como consumo de um determinado bem; assim, consumo saciado. E o consumo pode cair quando tal produto for tido como bem inferior.
A curva de procura de mercado é a soma horizontal das curvas de procura do indivíduo que compõe este mercado; é chamada de horizontal porque se somam somente as quantidades e não os preços.
Demanda
Quantidade demandada
Se desloca quando aumenta-se a renda.
Um ponto sobre a curva de demanda. Exemplo: X1, X2. É o valor numérico da demanda do produto. Há como deslocá-la mudando o preço.
A curva convencional revela a intenção de compra do consumidor, sendo, a compra efetiva, um único ponto da escala.
                 Podemos conceber a curva da demanda de duas formas: segundo preço, quantidade máxima de disposição para a compra, e segundo a quantidade, disposição máxima de pagar do consumidor.
Tipos de bem
Essa classificação depende da classe de renda á qual pertencem os consumidores.
1) Bens normais: obedece à regra da curva/escala de procura, ou seja, aumentos da renda levam ao aumento da demanda. Exemplo: Automóvel.
2) Bens inferiores: bem que, com o aumento de renda da população, a quantidade demandada deles diminui. Exemplo: carne de segunda.
3) Bens de consumo saciado/neutro: o aumento do preço varia muito pouco na quantidade demandada. São chamados de bens inelásticos. Ex: arroz, sal.
4) Bens substitutos/concorrentes: o consumo de um bem substitui o consumo do outro, de bens similares que suprem as mesma necessidades dos bens normais. Ex: medicamentos genéricos. O preço de um concorrente pode afetar diretamente o preço de um bem. Supondo-se tal fato, a curva da demanda se desloca pra a direita.
5) Bens complementares: bens consumidos em conjunto, são bens influenciados pelo aumento ou diminuição do preço de outros bens. Ex: o aumento do preço dos automóveis deverá diminuir a procura de gasolina. Supondo um aumento no preço de um bem complementar, a curva da demanda se desloca para a esquerda.
6) Bens de consumo de luxo.
Análise da oferta
                Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores e vendedores desejam vender em determinado período de tempo, segundo a teoria elementar da oferta. É o fluxo por unidade de tempo.
A oferta depende se seu próprio preço, admitindo a hipótese coeteris paribus, quanto maior for o preço de um bem, mais interessante se torna produzi-lo e, portanto, a oferta é maior.
A oferta e o preço do bem nos proporciona a curva de oferta. A oferta depende dos preços dos fatores de produção, que junto com a tecnologia empregada, determina o custo de produção. O aumento de um fator de produção, custa o aumento de custo de toda a produção. O preço varia de acordo com a quantidade de fatores de produção empregado.
Logicamente, a mudança no preço de um fator de produção gera alterações em toda a lucratividade relativa das produções, deslocando as curvas de oferta das diferentes mercadorias.
O mesmo raciocínio pode sem empregado quando se trata de tecnologia: os bens que mais se beneficiam da tecnologia terão uma lucratividade aumentada, e o deslocamento da curva de oferta se desloca.
Além do preço do próprio bem e do preço dos fatores de produção, o outro fator que condiciona a oferta é a mudança dos preços dos demais bens produzidos. Desse modo, se ao preços dos demais bens subirem e o preço do bem x permanecer idêntico, sua produção se torna menos atraente, o que diminui sua oferta e o deslocamento da curva para a esquerda.
                Como na demanda, a oferta representa um plano ou intenção. As quantidades ofertadas são pontos em que os vendedores estão maximizando seus lucros.
Tal análise emana da relação produtor-consumidor.
Variáveis
                à Quantidade ofertada do bem;
à Preço do bem;
à Preço dos fatores de produção;
à Preço de outros bens, substitutos na produção;
à Tecnologia;
à Fatores climáticos e ambientais.
Possui relação com os problemas econômicos fundamentais, que está intimamente ligado ao sistema econômico vigente.
Preço e quantidade ofertada são diretamente proporcional, aumentando o preço, aumenta-se a quantidade ofertada
Escala de oferta
Desse modo, a escala de oferta mostra como os empresários reagem, quando se altera o preço do bem ou serviço. Assim, de acordo com a função geral da oferta, se o preço do bem aumenta, estimula as empresas a produzirem mais, pois a receita e o lucro aumentam.
                Pode ser interpretada sob duas perspectivas: dado o preço, a quantidade máxima que o produtor estará disposto a ofertas, ou alternativamente, dada a quantidade, o preço mínimo que o produtor estará disposto a receber por essa quantidade.
                 A função oferta depende dos objetivos e metas estabelecidos pelos empresários. Podendo haver, por exemplo, casos em que a empresa prefere lucrar menos a curto prazo e (ganhando participação no mercado), lucrar mais a longo prazo.
                Dado um avanço na tecnologia, a curva da oferta de desloca para a direita, uma vez que diminuem os custos, os preços caem e a procura aumenta.
                A Variação da oferta desloca a curva; quando altera a condição coeteris paribus. E a variação a quantidade ofertada traz movimento ao longo da curva; quando se altera o preço do próprio bem, mantendo-se as demais variáveis constantes.
                A procura define “o que produzir”, enquanto a concorrência define “como produzir”
Quando se aumenta o preço na oferta, aumenta–se o interesse na produção, na concorrência e na quantidade ofertada.
Oferta
Quantidade ofertada
Relação entre o preço pela quantidade ofertada
É o eixo X
                O deslocamento da curva se dá: para a esquerda, com o aumento do preço dos fatores de produção, e para a direita, com o aumento da tecnologia.
Equilíbrio de mercado
O preço em uma economia de mercado é determinado tanto pela oferta como pela procura. Unindo os dois gráficos, a intersecção das curvas é o ponto de equilíbrio. A curva da procura é decrescente e a curva da oferta é crescente.
A intersecção é um ponto é único que indica a quantidade que os consumidores desejam comprar igualmente à quantidade que os produtores desejam vender. No ponto de equilíbrio, não existem pressões para alterar preços; os planos dos compradores são consistentes com os planos dos vendedores, e não existem filas e estoques não planejados pelas empresas. Desse modo, exclui-se o excesso ou a escassez de oferta ou de demanda.
Há uma completa coincidência de desejos.
Introduz-se a lei da oferta e da procura de acordo com esse equilíbrio. Supondo um mercado concorrencial, o mecanismo de preços leva automaticamente ao equilíbrio. Quando ocorre excesso de oferta, há acúmulo de estoques não planejado, que acarreta em diminuição dos preços; caso contrário, a escassez, os consumidores estarão dispostos a pagar mais.           
                 Os agentes de mercado, isto é, consumidores e empresas, sem qualquer interferência do governo, tendem a encontrar sozinhos uma posição de equilíbrio, mediante o mecanismo de preços, ou seja, da lei da oferta e procura. O mercado importa o limite.
                O deslocamento das curvas de oferta e/ou demanda provocará um deslocamento do ponto de equilíbrio. Assim, por exemplo, ao se abaixar os preços das matérias primas do bem x, a curva de oferta se desloca para a direita e, desse modo,  ponto de equilíbrio se tornará menos e a quantidade maior.    
                Demanda à preço, quantidade demandada e renda.
                Oferta à preço, quantidade ofertada e valor econômico dos fatores de produção.
                O que importa para cada um – Coeteris paribus.
 Estruturas de Mercado
A oferta e a demanda interagem de modo a apresentar resultados distintos muito distintos em cada mercado, pois cada um tem características específicas de produto (condições tecnológicas, acesso, informação, tributação, regulamentação, participantes, localização no espaço e no tempo) que o tona único. Entretanto, existem características comuns que permitem classificar as diferentes estruturas de marcado.
As estruturas de mercado são modelos que captam aspectos inerentes de como os mercados estão organizados; em cada estrutura de mercado se destacam alguns aspectos essências da interação da oferta e da demanda.
Basicamente, as estruturas de mercado dependem da quantidade de empresas no mercado, da tipologia do produto e das barreiras ao acesso de novas empresas no mercado.
São elas, caso estruturas clássicas básicas:
v  Monopólio;
v  Concorrência perfeita;
E, caso outras estruturas clássicas:
v  Concorrência monopolista
v  Oligopólio
v  Monopsônio
v  Monopólio bilateral
Em todas as estruturas clássicas, o mercado é transparente, ou seja, a informação é perfeita, e os agentes são maximizadores de lucro.
Monopólio
O setor é a própria firma, únicos;  a oferta da firma é a oferta do setor, e a demanda da firma é a demanda do setor.
O monopólio puro é uma construção teórica inexistente na realidade. O monopolista vende um bem de maneira a concorrer com outros bens perante a renda disponível do consumidor.
Pode se caracterizar o monopólio por quatro pontos essenciais:
                                I.            O setor é de uma única firma;
                              II.            Não existem substitutos próximos;
                            III.            Existe concorrência entre os consumidores;
                           IV.            A curva de receita média é a curva de demanda do mercado.
A entrada de novas firmas alteraria a estrutura do mercado, em consequência, o monopólio só se consegue manter se impedir a entrada de outras firmas no mercado (manutenção do monopólio); tal pode se dar com: a dimensão reduzida do mercado, com as patentes, as leis governamentais e o controle das fontes de suprimento de matérias primas. É pouco provável que um monopólio se perpetue no longo prazo; desse modo, a manutenção mais eficaz se encontra nas leis governamentais.
Essa visão se caracteriza melhor com as economias socialistas.
Então os compradores ficam reféns daquilo que tem. O lucro do monopolista é classificado como ‘lucro extraordinário’, uma vez que é resultado dos fatores que criaram a situação de monopólio, resultando em um lucro acima do lucro normal (que é a remuneração do empresário, seu custo de oportunidade).
O monopólio é, em suma, uma única empresa dominando o mercado, que impõe a compra do produto aos consumidores, fazendo com que a curva da demanda seja a própria curva da empresa. Caracteriza-se por possuir uma relação de preço com a quantidade da demanda, em que, devido à falta de concorrência e bens substitutivos, há um aumento abusivo de preços, cujo Estado seria essa empresa.
Concorrência perfeita
                A realidade tenta apenas uma aproximação à esse modelo, pois sempre parece existir algum grau de imperfeição que distorce seu funcionamento.
É o mercado atomizado, ou seja, aquele com tão grande concorrência, que uma empresa não faz a diferença, sobrevivendo apenas aquelas mais competitivas, de infinitos vendedores e compradores.
As hipóteses do modelo de concorrência perfeita são:
v  Grande número de compradores e vendedores, na qual o preço é “dado” às firmas e aos consumidores;
v  Produtos são homogêneos, ou seja, substitutos perfeitos entre si; inviabilizando a diferença de preço entre eles;
v  Existe uma completa informação e conhecimento sobre o preço do produto; assim, a transparência do mercado;
v  A entrada e a saídad e firmas são livres, não haverá barreiras, livre mobilidade. As firmas menos eficientes saem do mercado.
O gráfico de demanda se torna horizontal, uma vez que fixa apenas a quantidade vendida, já que o preço está “dado” pelo mercado. O produto, para a firma, é variável exógena.
Conclui-se, também, que as firmas com custos variáveis médios acima do preço terão de abandonar o setor a longo prazo. As novas empresas entram no mercado, deslocando a curva de oferta do setor para a direita, e os preços diminuem. O preço de equilíbrio, consequentemente, diminui. Só as firmas que produzem com custos médios abaixo do preço podem continuar produzindo a longo prazo. Esse processo de entrada e saída de empresas empurra o preço para baixo, até que as empresas com as estruturas de custos mais baixos permanecerão operando e, no equilíbrio a longo prazo, o custo médio será igual ao custo médio mínimo em todas as empresas.
Caracteriza-se por auferir, em longo prazo, lucros normais para as empresas.
                É um mercado racionalizado, pois os empresários e os consumidores fazem com que os agentes agem racionalmente.
E aquela se contensão de lucros, uma vez que, segundo A. Smith, a mão invisível ajudaria a livre concorrência; funciona segundo o capitalismo perfeito.
Concorrência monopolística
                Existe a concorrência monopolística quando há um número elevado de empresas, as empresas produzem produtos diferenciados, embora substitutos próximos. É a estrutura mais próxima da realidade, supondo um produto homogêneo, produzido por todas as empresas.
                Cada empresa tem certo poder de fixação de preços (curva de demanda negativamente inclinada, embora elástica), pois a existência de substitutos próximos permite aos consumidores alternativas para fugirem de aumentos de preço.
                A diferenciação pode se dar, por exemplo, pela característica física, embalagem ou pelas promoções de venda.
Oligopólio
É aquela estrutura de mercado que prevalece no mundo ocidental (Brasil). Caracteriza-se pelo úmero reduzido de produtores e vendedores, produzindo produtos próximos entre si. Por uma substituição, perfeita ou não, pode se classificar por perfeito ou diferenciado.
Ocorre uma interdependência economia, ou seja, todos os produtores são importantes; possuem uma faixa significativa sobre as decisões de preço e produção equilíbrio de produção.
 Forma-se em um ambiente de mercado em que há poucas empresas dominando o mercado. Essas empresas dominantes formam cartéis, combinação e monopólio dos preços. Exemplo: postos de gasolina.
Estruturas de mercado dos fatores de produção
o   Monopsônio: há muitos vendedores e um único comprador, prevalece especialmente no mercado de trabalho: um exemplo são aquelas grandes empresas que se instalam em uma cidade do interior, em que a um único “comprador” de mão de obra, e muitos “vendedores” de mão de obra. Desse modo o preço é estabelecido pelo comprador.
o   Oligôpsônio: há muitos vendedores e poucos compradores; o consumidor com o monopólio dos preços.
o   Monopólio bilateral: defrontam-se o monopolista e o monopsonista. O monopolista deseja vender uma dada de quantidade de produto por um preço, enquanto o monopsonista pretende obter a mesma quantidade por um preço diferente daquele pretendido pelo monopolista. Aqui, somente a negociação recíproca permite a definição do preço.

2 comentários:

  1. Muito interessante o seu blog, eu tenho um, mas posto mais coisas sobre política.

    Também estudo Direito, na Federal do Pará.

    Passa seu e-mail ou face para conversarmos, gostaria de saber mais sobre mestrados e pos graduação aí em Brasília.

    O meu e-mail é: elhoaraujo@hotmail.com e face: Elho Araújo Costa.

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    Respostas
    1. Olá! Infelizmente, nesse época, eu tinha abandonado o blog por problemas pessoais, mas agora eu retornei. Caso queira conversar novamente, me mande outra mensagem por aqui! ;)

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