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sábado, 15 de outubro de 2011

Economia Mista (Economia Política)

Economia Mista
Se vivia um período histórico em que se acreditava que o liberalismo econômico era a melhor opção; nesse sentido, bons parceiros econômicos não entrariam em conflito. No entanto, já se evidencia a tendência ao egocentrismo. Eis que vem a I Guerra Mundial, provando que parceiros econômicos poderiam divergir e entrar em conflitos (Inglaterra e Alemanha).
Na década de 1930, após a grande depressão, surge uma aceitação à atuação do Estado na economia. Keynes ganha força, coloca que o estado tem que agir. Parte daqui uma ideia de economia que parte da esfera privada, mas que, para que houvesse um equilíbrio, teria que ter a intervenção do Estado. Muitos países passam a adotar um Estado intervencionista.
Na Década de 1980 tem-se a crise das economias socialistas. O fim da cortina de ferro, que dá maior Liberdade para a iniciativa privada (URSS/China); a Iniciativa privada e setor público passam a dar as respostas aos problemas fundamentais.
É a partir da ideia de um estado social dentro do capitalismo, que surgem as economias mistas; economias socialistas que passam para uma economia capitalistas, sem perder suas características sociais. Essa ideia vem principalmente após a segunda crise do petróleo.
Hoje em dia, pode se dizer que todas as economias são mistas, no entanto, há aquelas economias que se aproximam mais de um lado (capitalismo/socialismo). São exemplos: Brasil, França, Reino Unido, Suécia, etc.
Em seguida, surge o neoliberalismo.
Rússia
Por insatisfação com os Czares, inicia-se a revolução Bolchevique de 1917. Após a formação da Rússia socialista acontece um grande crescimento territorial, formando a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
Com o fim da II Guerra Mundial, tem-se o início da guerra fria, tornando-se o momento ápice do modelo soviético. Mas com essa “guerra” se dá o ponta pé inicial para o enfraquecimento do sistema soviético; é por um erro de sistema que esse declínio se inicia, deixa de se produzir tecnologia para se produzir armas na corrida armamentista. Em resposta à esse declínio, o governo institui a Glasnost e a perestroika.
A glasnost era a transparência de governo e a abertura política, enquanto a Perestroika foi: a abertura econômica; o incentivo à concorrência; a busca pela eficiência produtiva. Desse modo, a Perestroika colocava uma certa volta à economia de mercado, seria um fim do sistema de planejamento, de propriedade privada e uma introdução do mercado, sem abrir mão do que é de interesse do Estado, continua com o estado (ex. gás natural). No entanto, essa foi uma abertura fraudulenta, que acabou por gerar muitos problemas sociais .
China
Com o fim da I Guerra Mundial, um órgão da Liga das Nações, que deu base para a formação da Unesco,  foi à China para apontar os “erros” do sistema, esse órgão condenou o sistema de ensino chinês, na ideia de ocidentalizar o sistema de ensino.
Com o fim da II Guerra Mundial e, consequentemente, o fim da invasão japonesa, a China se coloca em uma guerra civil entre os comunistas e nacionalistas para decisão do sistema político; ambos os partidos estavam sob o financiamento das potências. Os comunistas vencem e criam a República Popular da China; os perdedores do conflito fugiram pra Taiwan expulsados pelos comunistas. Nacionalistas eram, em grande parte, representados pela aristocracia, desse modo a minoria absurda na China.
Os comunistas instauram a reforma agrária e desenvolvimento industrial, uma vez que a China era essencialmente um país agrário.
Em seguida acontece o rompimento ideológico com a URSS, causando a uma individualização política e econômica dos chineses. Mas na década de 1970 passam a adotar um mecanismo diferente da URSS: maior relação com o ocidente e abertura à livre iniciativa. A terra erado Estado, mas o excedente poderia ser vendido no mercado (feito as custas de altos tributos, mas os ganhos superam isso)
Surge um socialismo de mercado, que promove um partido único e abertura econômica e que aceita concessões ao capital estrangeiro (privado).
Brasil
Se aproxima mais das economias de mercado. Aqui, existe um sistema de descentralização política, com o pluralismo político. Seu sistema de mercado pautado na livre iniciativa, no entanto, aqueles setores considerados setores chaves, estão sob o regimento do governo, como a Petrobrás, Vale.
Evidencia-se as características capitalistas na constituição de 1988 nos artigos 1º, 5º e 170, pautados na formação de estados autônomos, livre iniciativa e economia de mercado; e características socialistas no artigo 173, em que, ressalvados os casos, a exploração direita de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou relevante interesse coletivo conforme definidos em lei.

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