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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Marx (Sociologia Geral e Jurídica)

Sociologia Geral e Jurídica
Tema – Marx
Principal Bibliografia utilizada: Não identificado

Karl Marx
Mais valia
É, basicamente, a diferença entre o valor da mercadoria produzida e a soma do valor dos meios de produção e do valor do trabalho, que seria a base do lucro no sistema capitalista.
Tal lucro pode vir da mecanização, em que a força de trabalho valeria menos, ou por um prolongamento de jornada (mais valia absoluta).
Ideia de Alienação
                O capitalismo alienou: separou o trabalhador dos seus meios de produção, retirou seu controle do produto de sue trabalho. Na sociedade burguesa o Estado representa apenas a classe dominante e age conforme o interesse dessa. quanto mais o operário produz, menos ele custa para a economia e conseqüentemente mais ele Se desvaloriza, chegando ao ponto de se tornar uma mercadoria do capitalismo. O trabalho transforma o operário numa máquina que não consegue afirmar-se e não se sente à vontade, um infeliz. Bases para a exploração de um homem por outro. O excedente do trabalho alienado termina por dar início ao acúmulo de riquezas e o surgimento da propriedade privada.
Classes Sociais
Para Marx o Estado é o instrumento na qual uma classe domina e explora outra classe. O Estado seria necessário a proteger a propriedade e adotaria qualquer política de interesse da burguesia, seria o comitê  executivo da burguesia.
As classes não seriam somente um grupo de que compartilha de um certo status social, mas é definida em relações de propriedade. Para ele havia aqueles que possuíam o capital produtivo, com o qual expropriavam a mais-valia, constituindo assim a classe exploradora; de outro lado estava os assalariados, os quais não possuíam a propriedade, constituindo assim o proletariado.
Marx definiu a classe de acordo com a propriedade produtiva, ou seja detentores de capital ou não. Isto porque se fossem relacionadas como a posição social, as classes de renda distintas não comungariam dos mesmos interesses.
Interesses seriam econômicos, e que para sua superação em relação a outra classe são usados todos os métodos, inclusive a violência, que poderia ser usada na revolta dos explorados contra os exploradores que controlam a expropriação da mais-valia.
Se a classe é egoísta o individuo também é, que era atribuído a ideologia burguesa e ao sistema capitalista. Marx oferece uma teoria baseada no comportamento individual racional e utilitário.
Modo de Produção
Maneira como se o organiza o processo pelo qual o homem age sobre a natureza material para satisfazer as suas necessidades.
É a forma de organização socioeconômica associada a uma determinada etapa de desenvolvimento das forças produtivas e das  relações de produção. Existem 6 modos de produção: Primitivo, AsiáticoEscravistaFeudalCapitalista,Comunista.
Materialismo histórico
Fundamenta-se na ideia de que a história está ligada ao mundo dos homens enquanto produtores de suas condições concretas de vida e, portanto, tem sua base fincada nas raízes do mundo material, organizado por todos aqueles que compõem a sociedade. Os modos de produção são históricos e devem ser interpretados como uma maneira que os homens encontraram, em suas relações, para se desenvolverem e dar continuidade à espécie.
O propósito de uma história pautada no materialismo aparece como uma oposição ao idealismo. As ideias seriam o reflexo da imagem construída pela classe social dominante. Isto é, o poder que ela exerce sobre as pessoas está diretamente relacionado com a edificação ideológica que esta “elite” constrói dentro das mentes de seus dominados, fornecendo sua visão de mundo. É dessa forma que a ideologia permeia a consciência de todos, transformando-os em objetos de uso e de exploração.
Marx acredita que a manutenção da estrutura econômica se dá mediante a inversão da realidade, que se encontra no direito, na religião, e nas mais diversas formas de controle mental e social.
A sucessão de um modo de produção por outro ocorre devido a inadequação desse mesmo modo de produção e suas forças produtivas. Exemplo: no final da Idade Média, quando houve o desenvolvimento do comércio, as relações servis começaram a se mostrar um entrave ao desenvolvimento das forças produtivas, provocando assim uma implosão dentro desse sistema e originando um novo: o capitalismo. Compreende-se, então, que o capitalismo nasceu a partir das contradições do sistema feudal, e que a burguesia (classe dirigente), ao criar a sua oposição, o operariado, engendrou também o seu futuro extermínio.
Hegel


Os dois principais aspectos do sistema de Hegel que influenciaram Marx foram sua filosofia da história e sua concepção dialética.

Para Hegel, nada no mundo é estático, tudo está em constante processo (vir-a-ser); tudo é histórico. O sujeito desse mundo em movimento é o Espírito do Mundo, que representa a consciência humana geral, comum a todos indivíduos e manifesta na ideia de Deus.

Marx: passou a compreender que a origem da realidade social não reside nas ideias, na consciência que os homens têm dela, mas sim na ação concreta (material, portanto) dos homens, portanto no trabalho humano. A existência material precede qualquer pensamento; inexiste possibilidade de pensamento sem existência concreta. Marx inverte, então, a dialética hegeliana, porque coloca a materialidade – e não as ideias – na gênese do movimento histórico que constitui o mundo. Elabora, assim, a dialética materialista.

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